A presença de mototaxistas na sessão ordinária da Câmara Municipal de Lucas do Rio Verde, realizada na segunda-feira (09), trouxe à tona uma pauta que vem gerando preocupação: o funcionamento de um aplicativo de transporte por motocicleta que ainda não possui regulamentação no município. A categoria participou da reunião em busca de respaldo e valorização do serviço já regulamentado e fiscalizado.
Durante a sessão, o presidente do Legislativo, vereador Airton Callai, destacou os riscos de manter em operação um serviço sem controle legal. Segundo ele, a ausência de regulamentação compromete a segurança dos usuários, já que não há garantias sobre quem está conduzindo as motos, se os condutores têm habilitação, curso de direção defensiva ou se os veículos estão em condições adequadas de circulação.
“Quando não está regulamentado, a gente não sabe quem dirige, se essa pessoa tem carteira, se ou por curso, se a moto está com manutenção em dia, se tem pneu, se a documentação está regular. Ou seja, não temos nenhum tipo de segurança para quem usa esse aplicativo que está rodando hoje em Lucas do Rio Verde”, argumentou Callai.
O presidente informou ainda que pediu a liberação do projeto relacionado ao tema das comissões, com o objetivo de levá-lo à votação. A proposta é suspender o funcionamento do aplicativo de mototáxi enquanto ele não estiver formalmente regulamentado, como já ocorreu anteriormente com os serviços de transporte por aplicativo de automóveis.
“Regulamentamos os motoristas de carro para garantir segurança à população, e agora precisamos fazer o mesmo com o transporte por motocicleta. Não somos contra a inovação, mas ela precisa seguir regras para proteger quem usa e quem presta o serviço”, completou.
A mobilização dos mototaxistas e o debate no plenário reforçam a importância de estabelecer critérios claros para o funcionamento de serviços de transporte alternativo, equilibrando concorrência e segurança em benefício da população luverdense.
